Trabalho Colaborativo

Acredito já ter mencionado aqui ter vontade de colaborar com alguém no desenvolvimento de um continho para pequeninos ou não. Verdade é que já o fiz.

Foto de Lwsinha MC
Imagem de Armando Eduardo e com grafismo de Paulo Airosa
A Caneta Clarita, começou por mim sozinha e, como já revelei antes, por causa da minha assanhadice, sofreu uma certa alteração inicial. Mas veio a sofrer outras alterações com a colaboração que fiz com a minha mãe. Sim, a minha mamã. 

Devo dizer que não foi um processo fácil de aceitar, pois apesar de pensarmos muitas vezes de formas similares, mas desenvolvemos os nossos pensamentos de formas divergentes. Apesar de inicialmente ter sido um desafio para mim aceitar que as sugestões dela eram validas, a minha teimosia (similar a da minha Joaninha com a estória dela) fez da colaboração um processo lúdico. Aprendi muito com ela, que desde cedo me vem guiando, mas de mim mesma, pois passei a perceber os meus limites, aprendi a calar-me e expressar-me não verbalmente, o que fez do processo de edição pouco batalhador. 

Trabalhamos à distância. Eu fui insistente em manda-la lembretes para ela rever as alterações feitas. Mas tive de aprender a ser paciente, respeitando termos agendas diárias e metas diferentes. Mesmo sem pressões para edição ou publicação profissional, fomos nos dando tempos limites para trabalharmos. 

Foto de Lwsinha MC
Imagem de Armando Eduardo e com grafismo de Paulo Airosa

Para além do maridão e da minha mãe, duas pessoas tiveram a oportunidade de ler e dar-nos o seu feedback, com reacções similares sem mesmo se terem comunicado. Um deles, com experiencia de escrita e com algo publicado no mercado, disse “já li a tua primeira estória, sobre a Caneta Clarita. É muito instrutiva e está bem delineada.” O segundo, com uma perspectiva artística um pouquito diferente- artista gráfico/ilustrador, disse “li a estória da "Caneta Clarita" e achei-a bastante bonita e sugestiva paras os mais pequeninos. Há cenas que para além de incentivar as crianças à escrita, também são muito educativas; parece mesmo uma estória real. É exactamente isto que as crianças angolanas precisam.”


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