Felicidade na espontaneidade- 13 de 15 dias de Escrita
Decorria o meu dia e eu aborrecia-me. Não tinha nada para fazer. A minha agenda estava vazia, como planeara, e preocupava-me que já eram 10 da manhã e eu não consegui penar em nada, nadinha, para fazer no resto das minhas horas. Decidi ir caminhar pela vizinhança de câmara fotográfica ao pescoço.
Era sábado e conseguia ouvir as vozes de alguns meninos a alguma distância. Contornei a esquina ao fim da rua e aí mesmo estação três meninas a pular a corda. Tirei algumas fotos e pausei a apreciá-las. Nem pensei duas vezes, pousei a câmara e saltei com elas. Não sei quanto tempo fiquei ali, mas sai apenas quando cansei de transpirar. Elas adoraram desafiar as mais velhas que afinal ainda sabia saltar.
Continuei a minha caminhada a volta da escola ali ao lado. Sentei-me a sombra no baloiço arrojado montado no tronco de uma árvore. Temi cair, daí que fui remando de vagarinho. A brisa no meu rosto daquele dia quente abanou o meu receio e levou-me de volta àquele mesmo quintal da escola, anos atrás, quando ainda haviam baloiços em condições e jardins bem cuidados. Foram os meus pés mais alto, e mais alto, e mais alto... Saltei dali, como o fiz milézimas vezes quando miúda, mas dessa vez fui rápido de regresso à casa.
O que precisava ao iniciar o dia era dar-me a oportunidade de viver momentos espontâneos. Queria eu uma agenda pre-organizada, mas não me dava a suficientes momentos cândidos. Não fora a iniciativa de sair com a câmara não teria visto o memento capturado por uma das meninas de manhã. Não havia notado que uma delas mexera na máquina fotográfica e documentou um momento de pura felicidade para mim.
Ando ocupada com o trabalho e todos os afazeres relacionados à ele que não me tenho dado instantes de pura e espontânea interacção com quem importa, ainda que sejam pessoas estranhas, como as meninas com quem saltei a corda. Adorava quando mais nova jogar vôlei de praia, exercitar em grupo, sair a comer sem que tivéssemos que beber. Hoje é tudo bem mais complicado. Mas, depois desse sábado, pretendo fazer um esforço em ter mais momentos como o que tive com as meninas; e sozinha.
Era sábado e conseguia ouvir as vozes de alguns meninos a alguma distância. Contornei a esquina ao fim da rua e aí mesmo estação três meninas a pular a corda. Tirei algumas fotos e pausei a apreciá-las. Nem pensei duas vezes, pousei a câmara e saltei com elas. Não sei quanto tempo fiquei ali, mas sai apenas quando cansei de transpirar. Elas adoraram desafiar as mais velhas que afinal ainda sabia saltar.
Continuei a minha caminhada a volta da escola ali ao lado. Sentei-me a sombra no baloiço arrojado montado no tronco de uma árvore. Temi cair, daí que fui remando de vagarinho. A brisa no meu rosto daquele dia quente abanou o meu receio e levou-me de volta àquele mesmo quintal da escola, anos atrás, quando ainda haviam baloiços em condições e jardins bem cuidados. Foram os meus pés mais alto, e mais alto, e mais alto... Saltei dali, como o fiz milézimas vezes quando miúda, mas dessa vez fui rápido de regresso à casa.
O que precisava ao iniciar o dia era dar-me a oportunidade de viver momentos espontâneos. Queria eu uma agenda pre-organizada, mas não me dava a suficientes momentos cândidos. Não fora a iniciativa de sair com a câmara não teria visto o memento capturado por uma das meninas de manhã. Não havia notado que uma delas mexera na máquina fotográfica e documentou um momento de pura felicidade para mim.
Ando ocupada com o trabalho e todos os afazeres relacionados à ele que não me tenho dado instantes de pura e espontânea interacção com quem importa, ainda que sejam pessoas estranhas, como as meninas com quem saltei a corda. Adorava quando mais nova jogar vôlei de praia, exercitar em grupo, sair a comer sem que tivéssemos que beber. Hoje é tudo bem mais complicado. Mas, depois desse sábado, pretendo fazer um esforço em ter mais momentos como o que tive com as meninas; e sozinha.
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