Uma mensagem...
[...] ouvia apenas o familiar barulho do avião que sobrevoava e a distante conversa de duas kinguilas que começaram o dia cedinho. Por instantes esqueci-me que estava ali à caminho do quarto da minha mãe prà avisa-la, como de costume, que ia sair prà uma caminhada. Beijei-lhe a testa, ela rolou preguiçosamente a mudar de posição, e arrastando as palavras pediu-me que levasse o telefone e fez o habitual pedido, "não te esqueças de levar um boné e o teu cantil de água." Tal era a frequência que ela repetia tais palavras desde que eu passei a sair para passeios sozinha que quase podia recita-las ao mesmo tempo.
Saia cedinho pelas manhãs pela egoista sensação de que o mundo ao meu redor existia prà mim e só prà mim.
Com o gargalho do cantil verde militar a espreitar pela abertura do topo da minha pasta, saí pelos becos por trás da casa dos meus pais. Aumentei o volume da música que ouvia e deixei-me zoom ao som do Big Bub, que guiou-me até conseguir ver novamente, e sentir, os raios de sol que já se faziam ardentes.
[...]
(Algumas linhas de rascunhos antigos [escrito em Maio 2011] que acabei de encontrar e foram transformadas enquanto escrevia aqui no blog)
Saia cedinho pelas manhãs pela egoista sensação de que o mundo ao meu redor existia prà mim e só prà mim.
Com o gargalho do cantil verde militar a espreitar pela abertura do topo da minha pasta, saí pelos becos por trás da casa dos meus pais. Aumentei o volume da música que ouvia e deixei-me zoom ao som do Big Bub, que guiou-me até conseguir ver novamente, e sentir, os raios de sol que já se faziam ardentes.
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(Algumas linhas de rascunhos antigos [escrito em Maio 2011] que acabei de encontrar e foram transformadas enquanto escrevia aqui no blog)
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