Encontrei isso em papeis antigos, sem data ou fontes de inspiração; entre coisas tão antigas, que o texto é mais velhito que o meu primogenito. Encontrei-o ontem e publico-o assim mesmo...

Ando perdida por veredas desveredadas
Momentos acelerados
De solidões isoladas
Num gritar desbocado; silenciado
Perdi-me nesse derramar de ideias
Em enchentes dessentidas
E carências encarecidas
Perdidas pela voz nostalgica
De um querer ser.

Comments

  1. Antigo e belo. Completo de um sentir contagiante. amei!

    Vasculha mais , quem sabe não encontras outro.

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  2. Obrigada, Laudy! :-)
    A vascula é constante...

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  3. Adorei, sobretudo as duas ultima linhas. Fez-me pensar em como conseguimos nos esconder (des nós mesmas e dos outros) tanto tempo e tão bem. Levar algo tão fudamental de nós mesmas enterrado assim, deixando apenas escaparum indicio ou outro, por uma valvula ou outra de vez em quando. Fez-me pensar que eu te conecia e não sabia, tu me conhecias e não sabias...

    Yema

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  4. Estas linhas descrevem o meu eu no momento. :) Confuso e Perfeito! :)

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    1. Obrigada pela identificação na descrição. Só espero encontrares a saída nesse confuso labirinto em que te encontras.

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