Crónicas dum bubu em pano do Congo: Uma estória desenvolvida em grupo.

As sete amigas juntaram-se a volta do bolo de graduação para momentos fotográficos e Fari, a mais nova de todas, cortava o bolo. Estiveram juntas desde a sétima classe. Eram muito chegadas.

- Venham cá, minhas netas. Chamou-lhes a avó Joana, avó da Yadira.

Sentaram-se as sete ao redor da velha, como faziam sempre que a chamassem. Avó Joana, fazia-lhes surpresas e dava-lhes conselhos, a pedido da meninas e sem que fosse solicitada.

- Vocês acabam de graduar-se e vão entrar para uma outra fase da vossa vida. Sei que escolheram ir todas para Benguela para a Universidade, mas as vossas experiências como adultos serão diferentes. Para esse verão gostaria que vocês fizessem parte de uma aventura e antes da vossa partida a Benguela gostaria de de voltar a falar convosco.

- Aventura, ‘Vó? Pergunta Fari, curiosa.

- Sim, cassule. Vem cá, senta-te aqui no luando. Menina Yadira, traz o saco vermelho e branco por trás da porta do quarto da avó.

- Mas que aventura, ‘Vó? Fari tentou novamente ver se a avó dava-lhe alguma pista.

- Calmex, Fari. Disse Ângela a tentar distrair a amiga, mas também borbulhava de curiosidade.

Milú estava distraída a olhar para a revista de desportos, a apreciar fotografias; Larissa entretida a ver mensagens no telemóvel; Karima esperava paciente e Helena documentava o momento tirando fotografias.

- Hely, tira-me só uma foto aqui para o meu facebook, pediu-lhe uma das amigas convidadas no jantar de graduação.

A avó Joana assobiava entre os dentes enquanto arrumava nos cantos do pano a nova cola que um dos netos lhe acabara de trazer. Yadira pousou o saco pesado que trouxe do quarto da avó. Curiosa, ajoelhou-se diante da avó, gesticulando para chamar as amigas que estavam distraídas.

Os outros convidados interagiam entre eles, com a excepção da Milena, a irmã mais velha da Fari e a Yanuza, a cassule da Yadira, que estavam grudadas à porta da marquise a espera de ver desvendada a surpresa da avó Joana. Elas não participariam, mas queriam saber do que se tratava.
A avó Joana abriu o saco e foi tirando peças dobradas em estampas africanas. Parou quase à metade, pousou algo em laranja e preto no chão, do lado esquerdo do saco e voltou a encher o saco em silêncio.

- ‘Vó, diz-nos então qual é a aventura. Fari apressou-se.

A senhora terminou de arrumar sema responder a familiar curiosidade da Faro. Desdobrou o enorme bubu e olhou para as jovens amigas.

- Meninas, esse bubu foi feito com o primeiro tecido que eu comprei com o meu próprio dinheiro, quando tinha a vossa idade. Guardei-o até hoje porque queria destina-lo de uma forma simbólica. Chamei-vos aqui, depois de pensar muito, porque acho que vocês devam tê-lo. Mas tenho algumas condições.

- ‘Vó, como é que vamos todas ter? Somos sete… Disse Karima indignada.

- São três metros e meio de tecido.

- Quais são as condições, ‘Vó? Perguntou Larissa.

- Nas próximas duas semanas, vocês terão de chagar a um acordo em como vão divide-lo entre as sete e cada uma de vocês terá de fazer algo com a sua parte. Em três semanas terão de usar as vossas peças para a vossa festa de despedida, como símbolo de entrada a uma nova fase nas vossas vidas.

- Avó Joana, a ideia é boa. Mas…

- Menina Helena, tu documentará todo o processo em fotografia. Anita e Milú, vocês documentarão possíveis barreiras. Karima and Larissa, vocês anotarão o que houver de positivo. Fari e Yadira, como as mais novas do grupo, vocês servirão de mediadoras, quando houver desafios.

- Eh, ‘Vó! Já estou a ver isso…

- Ainda bem! Helena, aqui tens o bubu. A vossa aventura começa agora…
(...)


E assim inicia o exercício... Lembrem-se que o objectivo desse exercicio não é de usar o resultado final desse conto senão aqui no D&P, mas sim dar a oportunidade a diferentes pessoas contribuírem e verem evoluir um texto criativo. Prà isso, convido a todos que por aqui passam a convidarem/encorajarem outras pessoas a participarem, e todos nós contribuiremos para esse exercício.

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