Livros e música da minha infância
Desde que li o post da Soulsistah que não me larga a recordação de um post antigo aqui sobre os "Livros da minha infância". Ao pensar neles lembrei-me de duas coisas: das estórias que ouvia na hora de dormir e as músicas que tiveram impacto na minha infância, e até hoje canto.
Por ler aos, ou com, os meus filhos, pergunto-me se outras pessoas da minha geração (incluindo amigos e familiares) tiveram similares experiências nas suas casas. No meu caso, as estórias eram orquestradas no momento, com tons assustadores de monstros ou caracteres com nomes esquisitos (kambubu e o Kiss-kiss, por exemplo).
Quanto a música, a relação que temos é mais remota e ao mesmo tempo mais vivida. Desde as que o meu pai cantava (não sei a minha idade mas sei que era pequenissima), a 3 músicas (retalhos da vida de Alcione que aprendi o refrão na crèche aos 3/4 anitos, "canzenze-ze" e "chiringaia iupi-iupi iaia"- não sei bem os titulos mas aprendi mais tarde a correr no meu quintal), até a do Martinho da Vida-"de pai pra filha" do disco verso e reverso (que aprendi depois de ouvi-la mais de 10 vezes no mesmo dia enquanto sambava à minha moda miúda pela sala de chão de tacos do amigo do meu pai)...
Com essas recordaçōes, fico curiosa em saber que livros infantis tiveram impacto na tua vida? E que músicas?
Por ler aos, ou com, os meus filhos, pergunto-me se outras pessoas da minha geração (incluindo amigos e familiares) tiveram similares experiências nas suas casas. No meu caso, as estórias eram orquestradas no momento, com tons assustadores de monstros ou caracteres com nomes esquisitos (kambubu e o Kiss-kiss, por exemplo).
Quanto a música, a relação que temos é mais remota e ao mesmo tempo mais vivida. Desde as que o meu pai cantava (não sei a minha idade mas sei que era pequenissima), a 3 músicas (retalhos da vida de Alcione que aprendi o refrão na crèche aos 3/4 anitos, "canzenze-ze" e "chiringaia iupi-iupi iaia"- não sei bem os titulos mas aprendi mais tarde a correr no meu quintal), até a do Martinho da Vida-"de pai pra filha" do disco verso e reverso (que aprendi depois de ouvi-la mais de 10 vezes no mesmo dia enquanto sambava à minha moda miúda pela sala de chão de tacos do amigo do meu pai)...
Com essas recordaçōes, fico curiosa em saber que livros infantis tiveram impacto na tua vida? E que músicas?
Lwlw, tenho tantas músicas e livros infantis retidos na minha memória!:-)
ReplyDeleteeu tinha as colecções todas da "Anita" que quase religiosamente me ofereciam no Natal, outro livro que nunca esquecerei é a "Menina Curiosa" de Álvaro Magalhães, o livro foi comprado propositadamente porque desde criança sempre fui muito curiosa e claro às vezes,não era bom ser curioso,como aprende a menina da história....ai que saudades...fostes remexer no meu bau das lembranças...:-))
:) Ainda bem... Vai ver que ainda tens alguns dos livrinhos.
ReplyDeleteBelo post Lwsinha… é sempre bom recordar a infância, aquilo que nos marcou e de certa forma fez parte da nossa trajectória individual.
ReplyDeleteOs livros, o amor pela palavra começou muito cedo mesmo. Recordo-me de andar sempre com os livros da “Heidi” – a minha prima tinha uma colecção da qual eu não desgrudava! Para além disso, Asterix, Quem me dera ser onda do Manuel Rui. Sempre que viajava o meu pai trazia-me versões infantis de grandes clássicos da literatura e foi assim, que descobri A Dama de Pé de Cabra e outros contos do livro Lendas e Narrativas (Alexandre Herculano), Eça de Queirós (, as fábulas de La Fontaine e o Sitio do Pica-pau Amarelo de Monteiro Lobato (que também não perdia um capitulo na TPA e até hoje, é um dos meus favoritos).
Quanto as músicas, bem essa deve ter feito parte da minha vida ainda desde a barriga! Ainda tenho um vinil daqueles festivais da canção infantil da Rádio Luanda, não passava sem a Turma do Balão Mágico e bom, há duas músicas que me marcaram até hoje, e que claramente definiram o meu gosto musical. Gal Costa a cantar “Sorte”… sempre que passasse na TPA, era um daqueles momentos em que ficava grudada ao ecrã, completamente hipnotizada pela voz doce, e pelo sorriso dos lábios pintados de batom bordeaux; depois há André Mingas cantando “Mufete” no anfiteatro do São José do Cluny, e “true blue” da Madonna… o meu irmão tinha umas amigas que iam la a casa ensaiar a coreografia, e era uma sessão da tarde de risos garantidos . Enfim, saudades daqueles tempos em que eramos felizes e despreocupados…
Paula & Soulsistah, foi um prazer levar-vos à uma viagem gratís no tempo com esse post. Espero que voltem mais vezes prà continuarmos em aventuras aqui no "Dicas e Pensamentos".
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