Escrita... Porque é que escrevo

Na rectidão de um silêncio  
Encontrei voz na escrita
Arrogante e paciente
De alegre perspicácia 
Por experiências confessadas em anonimato 
Muitas mesmo roubadas
Em íntimos momentos públicos
Ou súplicas marejadas
Reveladas em imatura inocência 
Entre prepotente narcisismo
De dar voz à quem não fala
Escrevo sim, e como comecei nem mais sei
As vezes de forma atrevida 
Sigo e insisto 
Mesmo quando não sinto
É uma avenida leitural
Nem sempre veicular ou literal
Escrevo, porque, simplesmente, faz-me bem.
Foto de Lwsinha MC

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